Janelas e portas brancas
Coluninhas na varanda
Passagem secreta por dentro do armário
Banheiro preto e rosa cheio de espelhos
Tanque na varanda
Esta é a casa da Barão, onde nasci e morei até quase quatro anos.
Apenas lembranças congeladas, sem vida sem movimento, sem pessoas
Que pena!
50 anos depois..... decidimos vendê-la
Entrei.
Casa velha , vazia, mal cuidada.
Percorri seus espaços .
Quem sabe ali eu conseguiria me lembrar de mais alguma coisa, cenas, palavras soltas, pessoas andando, sei lá, qualquer coisa que me fosse familiar.
Quem sabe ali eu conseguiria me lembrar de mais alguma coisa, cenas, palavras soltas, pessoas andando, sei lá, qualquer coisa que me fosse familiar.
Nada.
Onde estavam todos?
Passei a ir lá com frequência, fotografei, curti, acompanhei a obra, deixei de lado todas as lembranças congeladas, a aflição, a vontade de sentir qualquer coisa, qualquer emoção.
Onde estavam todos?
Passei a ir lá com frequência, fotografei, curti, acompanhei a obra, deixei de lado todas as lembranças congeladas, a aflição, a vontade de sentir qualquer coisa, qualquer emoção.
Fui vivendo seus espaços , tomando posse daquilo que sempre foi meu, resgatei remota lembrança.
enfim....

Oi Amelia,
ResponderExcluirEu havia me esquecido do tanque na varanda. As outras coisas me lembro bem, inclusive de uma cobra no jardim, aliás, duas que o jardineiro colocou na cintura como um cinto. O Eduardo se lembra deste episódio. Boas e tristes lembranças pois bloqueei minha memória e não lembro nada do papai.
Continue escrevendo. Tuas emoções são as minhas. bjs
Muita emoção agora! Lembro-me de todas as coisas que Amelia falou, de passar por dentro do armário, de tomar banho no tanque da varanda, e de tio Ivan, numa visita muito especial! Bjs, Marina
ResponderExcluirOi Marina, fico feliz de ter reavivado suas lembranças.
ResponderExcluirBjs